JESUS: VIDA, MORTE E RESSURREIÇÃO.
A VIDA DE JESUS É A ESPERANÇA DO REINO
Jesus viveu e trabalhou intensamente na esperança do reino de Deus e sua missão consistiu em abrir caminho para que isso acontecesse. Suas palavras, suas curas, suas visitas, seu conforto; tudo se baseou nesse olhar lançado para frente, para o reino definitivo que começa a brilhar no mundo através Dele e dos que se ajuntam a Ele.
Para seguir Jesus e ser um “bom cristão”, é necessário este olhar firme para o reino definitivo, que vai congregar toda a criatura na Comunhão querida por Deus.
A MORTE DE JESUS É O JUIZO DEFINITIVO DO MUNDO
A morte de Jesus rompeu a esperança dos que confiavam no poder deste mundo: sem anjos a seu lado, solitário, Jesus morreu na miséria. Onde ficou a esperança no reino definitivo?
A morte é um passo definitivo na missão: Jesus “deu a vida” até o fim! Desta forma, Jesus não é apenas modelo e “projeto” de vida e missão, mas é também modelo e “projeto” de morte: seguir a Jesus é morrer com Ele, na doação da vida e na fidelidade até o extremo.
A morte de quem é totalmente inocente e justo faz com que se descubra e se desmascare totalmente o mal que há neste mundo. O mal não pode mais se esconder atrás de justificativas, de desculpas. Na aparente fragilidade e derrota do amor puro que não usa violência está uma força luminosa irresistível que põe as claras os mecanismos e planos do mal, do ódio, da violência. Por isso diante da cruz, Jesus diz: “Agora será lançado fora o príncipe deste mundo, agora é o juízo do mundo”.
A RESSURREIÇÃO DE JESUS É A “NOVA AURORA”
A incrível experiência que as testemunhas fizeram quando Jesus apareceu ressuscitado com seu corpo glorioso foi de que, pela morte, Ele entrou naquela glória esperada e agora mostrava a glória futura de todos nós. A ressurreição de Jesus é ainda sua missão: antecipar e já começar a nos introduzir na glória do reino de Deus. Não precisamos olhar somente para o futuro, pois já no presente, aqui neste mundo, começou a brilhar a juventude e a vitalidade que não serão derrotadas jamais.
Jesus é o caminho, nos ensina o caminho, nos dá o exemplo, é nossa norma. Por isso na noite da Páscoa, na principal liturgia do ano, nós professamos que Cristo é o Primeiro e o Último (“Alfa e Ômega”), e a Ele pertence o tempo, a história, a eternidade. Jesus é, em pessoa, o que esperamos: nosso pastor que nos guia para o reino. Ele está junto ao Pai para interceder por nós e para nos enviar o Espírito do Pai. Com a força do Espírito seguiremos Jesus na vida, na morte e na ressurreição gloriosa.
Delci Ferreira Neto
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