Entrando no tempo do Advento, destacamos duas características: a inicial, a de uma preparação para o Natal, quando se comemora a primeira vinda de Jesus Cristo; a outra, a da lembrança de que, através do Nascimento Dele, devemos voltar nossas atenções para a Sua Segunda Vinda, no fim dos tempos. Cremos nisto? Se não, nem adianta prosseguirmos nesta leitura. Bem, com quem de nós essa fé houver, vamos em frente! Então o Advento aparece como um chamado tempo forte para a nossa conversão. Um tempo, que devemos aproveitar, para darmos ao Natal o seu verdadeiro sentido. E qual é o verdadeiro sentido do Natal? Exatamente, no plano vertical, recebermos entre nós, o Cristo que nasce, e no plano horizontal, estendermos a fraternidade aos irmãos, acolhendo, através daqueles mais necessitados, o próprio Jesus. Isso não significa que no Natal, os presentes sejam abolidos, nem que deixemos de lembrar os entes queridos. O que não pode ser esquecido, nem ficar em segundo plano, é o sentido cristão do Natal. Continua nascendo o Grande Aniversariante, há 2.000 Anos, Jesus Cristo, Salvador. Com Ele, sobram-nos motivos para levantarmos a cabeça, sem medo de nada nem de ninguém. "Animai-vos e levantai a cabeça" como nos exorta São Lucas. Antes, o Profeta Isaías pregava: Abri um caminho para o Senhor, na solidão". Reflitamos, ainda que ligeiramente, sobre solidão, deserto, afastamento de Deus e dos irmãos: tudo isto acontece, pelo egoísmo, pela ambição, pelo orgulho, pelo desamor, em uma sociedade consumista e competitiva, que sobrepõe o ter ao ser. Nestes campos áridos é que deve ser aberto o caminho ao Senhor, para que nos conduza à solidariedade, ao desapego, à humildade e ao amor. Da salvação que o Cristo nos trouxe, nós somos os agentes, no presente momento da história, porque sabemos cumpridas as promessas do passado, embora nosso compromisso se projete para o futuro, até aquele que será o dia definitivo. Agora mesmo a salvação deve ser realizada no nosso dia a dia, como parte da missão que recebemos para a Evangelização. E pela evangelização estamos levando e sendo levados para a salvação que buscamos, Salvação em Jesus Cristo, nossa esperança. Assim poderemos responder melhor ao que Cristo de nós espera neste Advento e no Natal. Quem leu até ao final, se já não estava, ficou agora, entre "nós", em relação à pergunta no título deste artigo.
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
"Você está se prepando o Natal do Senhor?"
Entrando no tempo do Advento, destacamos duas características: a inicial, a de uma preparação para o Natal, quando se comemora a primeira vinda de Jesus Cristo; a outra, a da lembrança de que, através do Nascimento Dele, devemos voltar nossas atenções para a Sua Segunda Vinda, no fim dos tempos. Cremos nisto? Se não, nem adianta prosseguirmos nesta leitura. Bem, com quem de nós essa fé houver, vamos em frente! Então o Advento aparece como um chamado tempo forte para a nossa conversão. Um tempo, que devemos aproveitar, para darmos ao Natal o seu verdadeiro sentido. E qual é o verdadeiro sentido do Natal? Exatamente, no plano vertical, recebermos entre nós, o Cristo que nasce, e no plano horizontal, estendermos a fraternidade aos irmãos, acolhendo, através daqueles mais necessitados, o próprio Jesus. Isso não significa que no Natal, os presentes sejam abolidos, nem que deixemos de lembrar os entes queridos. O que não pode ser esquecido, nem ficar em segundo plano, é o sentido cristão do Natal. Continua nascendo o Grande Aniversariante, há 2.000 Anos, Jesus Cristo, Salvador. Com Ele, sobram-nos motivos para levantarmos a cabeça, sem medo de nada nem de ninguém. "Animai-vos e levantai a cabeça" como nos exorta São Lucas. Antes, o Profeta Isaías pregava: Abri um caminho para o Senhor, na solidão". Reflitamos, ainda que ligeiramente, sobre solidão, deserto, afastamento de Deus e dos irmãos: tudo isto acontece, pelo egoísmo, pela ambição, pelo orgulho, pelo desamor, em uma sociedade consumista e competitiva, que sobrepõe o ter ao ser. Nestes campos áridos é que deve ser aberto o caminho ao Senhor, para que nos conduza à solidariedade, ao desapego, à humildade e ao amor. Da salvação que o Cristo nos trouxe, nós somos os agentes, no presente momento da história, porque sabemos cumpridas as promessas do passado, embora nosso compromisso se projete para o futuro, até aquele que será o dia definitivo. Agora mesmo a salvação deve ser realizada no nosso dia a dia, como parte da missão que recebemos para a Evangelização. E pela evangelização estamos levando e sendo levados para a salvação que buscamos, Salvação em Jesus Cristo, nossa esperança. Assim poderemos responder melhor ao que Cristo de nós espera neste Advento e no Natal. Quem leu até ao final, se já não estava, ficou agora, entre "nós", em relação à pergunta no título deste artigo.
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
"A Pastoral a serviço da caridade"
Com a Campanha do Quílo, onde a comunidade deposita alimentos a serem doados sobre o altar no 3° domingo do mês, os agentes desta pastoral preparam um pequeno ranchinho que é entregue a famílias que se cadastram para recebê-lo.
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
De onde vem o nome Santo Operário?
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Ministério da Catequese Celebra 1º Eucaristia
Veja as fotos a Seguir: (Comunidade Sagrado Coração de Jesus)
Homenagem as catequistas da comunidade e a Ilóidi Claudete que foi coordenadora do Ministério na comunidade e faleceu neste ano, aqui representada por seu esposo Delci.
Na sexta-feira cada criança trouxe e apresentou um amigo para a comunidade.
No sábado aconteceu a Renovação das Promessas do Batismo.
E no domingo a grande Celebração da Primeira Eucaristia destes pequenos cristãos.
Parabéns a todas as catequistas de nossas comunidades, pois a missão de evangelizar aqueles que estão aprendendo a crescer na fé, é um grande compromisso com o futúro de nossas comunidades e da igreja. O seu trabalho e doação em prol do Reino, tem grande valor como o de todos que se dedicam para construir um mundo e uma igreja mais justa, fiél e fraterna.
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Bárbara Maix rumo à Beatificação!
Natural de Viena, Áustria, filha de José Maix e Rosália Mauritz, nasceu no dia 27 de junho de 1818.
Registros históricos nos relatam que José Maix era funcionário público. Encontramos seu pai, no ano de 1782, trabalhando como ajudante de cozinha junto ao príncipe Luis José Lischtein. Pouco tempo depois, no ano de 1786, passa a ser funcionário no Palácio de Schönbrunn, na função de criado doméstico e depois camareiro do imperador.
As mortes na família Maix eram freqüentes e a doença, contínua. Bárbara, a caçula de 09 filhos do segundo matrimônio, teve sua infância e adolescência marcadas por muitas privações o que lhe causou debilidade orgânica.
Certamente, era muito duro para o pai José Maix trabalhar no palácio onde se realizavam muitas festas, com requintes e luxo, e ver os próprios filhos morrerem, um após outro, por não conseguir vencer, com o fruto de seu trabalho, a fome e a doença. Morava na casa número um (1) dos empregados, ao lado do palácio.
Neste ambiente de contrastes entre luxo e abundância do palácio com a pobreza e a dor na família, a personalidade de Bárbara foi se formando. Dos pais herda a fé cristã, o espírito de luta e resistência, persistente teimosia pela causa da vida, a coragem de enfrentar o império do luxo com súplicas de socorro para as carências da família. É o amor sem limites pela vida que a torna forte, destemida, cheia de vigor. Aprende na experiência sofrida do dia-a-dia, a não fraquejar diante das dificuldades por maiores que sejam.
Desde tenra idade, manifesta espírito missionário e profético diante dos desafios da realidade:
Em tempo de guerra, de proibição do Estado em fundar Congregações Religiosas, reúne jovens e, com elas, inicia o Projeto das Irmãs do Imaculado Coração de Maria.
Numa situação social de desemprego em que o maior número de nascimentos eram de mães solteiras, abre um pensionato para abrigar empregadas domésticas, visando à orientação e à assistência, previnindo-as da prostituição e demais desigualdades sociais.
Perseguida pelo contexto político-econômico de Viena e na necessidade de sair do país, planeja ir à América do Norte. Ao embarcar com 21 companheiras, quis as circunstâncias que viesse ao Brasil, sem conhecê-lo cultural e geograficamente. Conforme escreve uma de suas companheiras: “Chegamos ao Rio de Janeiro, em novembro (09/11/1848), sem dinheiro, sem conhecimento de ninguém, sem saber a língua, com muita fome, mas cheias de confiança em Deus e em Nossa Senhora.” (Me. Isabel)
Numa época em que a mulher não tinha participação social, acesso ao saber e à Escola, ela se fez educadora e permitiu o estudo às meninas, em especial as órfãs e pobres.
Atenta à realidade, percebe outras necessidades da época, assumindo Asilos, Pensionatos. Por ocasião das epidemias: cólera e febre amarela e da Guerra do Paraguai, assume atividades em enfermarias e Hospitais.
Diante de uma sociedade que mantém o regime de escravidão, Bárbara não aceita pessoas trabalharem em condição de escravas junto às Irmãs. Todas realizam os mesmos serviços e têm os mesmos direitos numa relação de igualdade e partilha.
Num contexto em que as Ordens Religiosas eram de estilo puramente contemplativo, Bárbara apresenta uma inovação: uma forma de Vida Consagrada projetada para o trabalho leigo e social. Este modelo de Vida Religiosa era novo tanto para a Igreja como para o Governo. Funda a primeira Congregação feminina de vida ativa no Brasil.
Com perspicaz inteligência, abre novos caminhos, supera obstáculos e posiciona-se com firmeza diante da orfandade, da opressão e do autoritarismo da época.
Bárbara, mulher de fé, discerne a realidade, tomando iniciativas de não mais realizar tarefas quando estas não ajudam no modo de vida exigido pelo Projeto Congregacional. “... não creio que haja autoridade na terra que me possa obrigar a fazer coisa alguma contra minha consciência. Não somos escravas, Senhor Administrador. Somos livres pela misericórdia de Deus.” (B.Maix)
A vida de Bárbara Maix foi duramente marcada pelo sofrimento e dificuldades de toda sorte: econômica, espiritual, vida comunitária e realização da missão.
Faleceu no dia 17 de março de 1873, deixando como herança às suas Irmãs o Perdão.
Algumas frases de Bárbara Maix:
“Dizei muitas vezes: Meu Jesus, aqui estou. Fazei de mim o que vos aprouver! outra coisa eu não quero a não ser cumprir a vossa Santíssima Vontade!” (03.04.1860)
“Deus não permitirá que sejamos iludidas em nossa confiança“ (junho-1866)
“Assim como o corpo tão somente recebe o seu vigor, porte e beleza quando todos os membros prestam o seu auxilio mútuo, assim uma comunidade adquire a sua beleza, vigor e poder, somente quando o amor fraterno impulsiona os membros a doar-se mutuamente.” (14.10.1869)
“Depois de horas sombrias, vêm horas alegres" (14.09.1871)
“A SS. Trindade iniciou a obra da fundação e há de completá-la. E porque é de Deus e não minha, não importa nada se ele deixa que tudo seja, aparentemente, aniquilado, porque em sua onipotência,com um só aceno, a reerguerá." (19.02.1872)